Pedi-te que me mostrasses o teu zigurate. Correspondeste, e com um "Estou ansiosa", chutaste a bola para o jardim. Do lado de cá, ainda tentei usar o mês de Agosto como desculpa para não o fazer. No entanto crescia a necessidade de escrever, o tempo é pouco, eu sei, mas isso não pode ser razão para deixar de escrever. Apercebi-me que o blog tem mais de dois anos, que começou pequeno, com uma ou duas linhas, a espaços. Foi crescendo e continua pequeno, visitam-no poucos, lêem-no ainda menos. Nem tudo é mau, os anúncios google já renderam USD 4,42, e apenas em quatro meses; não trabalhes, não. Tem mais de dois anos e desde o primeiro post que me perguntam o que é o zigurate, o meu, porque o do Iraque já conhecem. O zigurate é um edifício mental, construído para reforçar a confusão e manter viva a chama. Vês? já está. Sempre lá esteve, era só ler; posso dar esta explicação como terminada e ir para a cama, que me espera uma semana demoníaca; pouco mais terei a acrescentar ao meu ...
Comentários
Se calhar, mais do que as memórias das situações, boas ou más, boas são as sensações que eles nos despertam. Vê-lo medrar, sereno e firme; vê-la dormir o mais justo dos sonos. Tê-los ao nosso lado, no sofá, aconchegados; fazerem asneiras e, no meio da zanga, deitarmos a rir porque já fomos como eles.