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A mostrar mensagens de maio, 2006

Saudade

Se há palavras portuguesas, saudade é seguramente uma delas. Para A Enciclopédia, edição do Público, obra planeada e realizada pelos Serviços do Departamento de Enciclopédias e Dicionários da Editorial Verbo, Saudade é nf Lembrança, suave e triste ao mesmo tempo, de um bem do qual se está privado; pesar, mágoa que nos causa a ausência de pessoa querida; nostalgia; pl (fam.) cumprimentos, lembranças afectuosas a pessoas ausentes. O dicionário da Porto Editora, na sua 7ª Edição de 1994, define Saudade como s. f. melancolia causada por um bem de que se está privado; mágoa que se sente por ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou acções; pesar; nostalgia; pl. cumprimentos a uma pessoa ausente; lembranças. O dicionário Universal da Língua Portuguesa On-line da Texto Editores, define Saudade (do ant. soedade, soidade, suidade do Lat. solitate, com influência de saudar) como s. f. lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de a

Comentário ao livro: 'Um Discurso Sobre as Ciências', de Boaventura Sousa Santos

Este e outros títulos disponíveis em: www.lulu.com NOTA IMPORTANTE: Tenho reparado nas visitas assíduas que este post recebe. Notem por favor que o comentário é pessoal e interpretativo, isto é, esta versão tem, para além da análise ao texto, considerações de minha lavra, deixando por isso de respeitar o espírito do autor. Agrada-me bastante que leiam o post e o refiram, mas por favor, ressalvem a sua natureza pessoal e possivelmente arredia do rigor e sapiência com que nos brinda Sousa Santos. Se mesmo assim for importante à vossa pesquisa, há um e-book disponível para download em: www.lulu.com/zigurate . p az. Resumo Reflexão sobre o pensamento e método científicos. Aborda o pensamento vigente, identifica pontos de ruptura e aponta uma nova forma de encarar a ciência e fundamentalmente, uma nova perspectiva da dualidade ciência natural / ciência social. Comentário Este texto procura mostrar ao leitor a evolução do pensamento científico desde a sua primeira revolução,

A estrada (5)

Sentou-se num banco de pedra ao lado de uma biquinha de água. Nem viu como era bonita a construção centenária. Cravada na encosta que rematava um dos lados da estrada, a bica alimentava um tanque. Uma santinha guardava as águas que caíam e a mimosas que cresciam desordenadas davam sombra e frescura num dia em que ambas eram escassas. A passarada piava animada; eles chamavam-nas a elas e repeliam-nos a eles, numa cantoria que só pássaro entende. O músico, estafado, pronto a desistir e a voltar noutro dia com equipamento de montanha, aos poucos recobrou o físico mas não o espírito. Que estava ele ali a fazer? Já tinham passado mais de dois anos, tanta coisa pode mudar em dois anos. E se, chegado, não souber dizer as coisas como deve ser, se as coisas não puderem ser ditas como devem ser ditas. O mal foi feito e nada, há dois anos, ou agora, foi feito para o desfazer. Ou mesmo o atenuar. Custou tanto, tanto. Deu em tolo, zangou-se com toda a gente, família, perdeu amigos. Deitou-os fora é