Notas prévias e importantes (volto a lembrar): 1º Este texto é um exercício de criatividade. Não pretende, nem poderá, retratar situações reais. 2º Este texto não existe fora da cabeça de quem o escreveu e esvanece no momento em que quem o lê termina cada palavra. 3º NÃO ACONSELHO NINGUÉM AO SUICÍDIO. Na minha opinião, é sempre melhor VIVER. Não procuro com este texto – ou outros –, levar, conduzir, apoiar ou encorajar o suicídio de quem quer que seja. 4º Se te queres matar, não deixes na carta que fui eu quem to aconselhou. Procura ajuda. VIVE! [Hemorragia – do Lat. haemorrhagia < Gr. haimorrhagia, (s. f.), é o derramamento do sangue para fora dos vasos sanguíneos.] Pousou a caneta, sem a tapar; pegou na folha e dobrou-a em três, cuidadosamente; meteu-a no envelope, sem pressas; humedeceu a boca demoradamente e lambeu a aba do envelope, devagar, para lá e para cá. Ficou-lhe na língua o gosto a cola de farinha, e soube-lhe a ela. Lembrou-se dela como se fosse esta a ultima vez q
um edifício mental construído para manter acesa a chama e reforçar a confusão