"Os meus filhos só se portam mal quando estou mal disposto", dificilmente poderá ser qualificado de interessante, pois que de interessante terá pouco, porquanto, numa rápida apreciação, se extingue em si mesmo. Parece-me óbvio que o exercício da tolerância será mais fácil estando o espírito sereno e o corpo descansado. As actividades dos miúdos, se buliçosas e estouvadas, colidem com a pressa auto imposta do, dito, ritmo semanal e com o descanso do guerreiro do final do dia. Pouco mais haverá a argumentar, pode discordar-se dos termos encontrados ou mesmo da razão dos argumentos apontados, mas julgo ser consensual que no que toca a atender a necessidades alheias, sejam dos filhos ou de quaisquer outros, será mais penoso se nós próprios nos encontrarmos carentes e a pedir a atenção que amiúde não conseguimos sequer expressar, quanto mais obter. Importará, no meu entender, ir um pouco mais longe, passar além da inevitabilidade do trabalho que nos reduz a macacos adestrados, das