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A mostrar mensagens de abril, 2005

Pôr a vida a mexer

Os antigos gaulases achavam que o céu lhes podia cair em cima, fazendo disso temor maior. São aval desta verdade histórica e indubitável, a obra de Goscinny e Uderzo, documentando a sociedade gaulesa em ricos pormenores de usos e costumes, organização política, negócios estrangeiros, arte da guerra, conhecimento científico, cultura musical e arquitectura, relacionamento social, actividades económicas e outros aspectos de uma civilização que doutra forma estaria esquecida. A ruína do firmamento era para estes irredutíveis individuos a catástrofe das catátrofes, o fim a ferro e fogo, o olvidamento. Seria pois admissivel que, como outros povos com semelhantes medos, tratassem de aplacar a eventual e sempre politicamente oportuna cólera de Toutatis com repetidos e sanguinários sacrificios. Goscinny e Uderzo são omissos na sua obra quanto a essas práticas, por certo não encontraram provas arqueológicas de tais actos que, de tão importantes, estariam documentados nas pedras. Se tamanho medo

beija-me

beija-me uma vez beija-me sete beija-me setenta vezes vezes sete que te beijo uma vez te beijo sete beijo-te setenta vezes vezes sete amor que nunca esquece o beijo mais fecundo que só ao amor obedece sete vezes, vezes o mundo

Ceifeira de Guerra de Leonardo da Vinci

Ceifeira de Guerra Colocado por zigurate . A guerra é espanto A fome, purificadora A ditadura, harmoniosa E deus, esse, está morto Morto ele, morto por ele Tão morto que vive De tão vivo que morre Morro sem morte O cordeiro mostra os dentes O íbis exibe as garras Deus revela a negra fauce O tirano adormece crianças Perante todos sangrará o Porco, deitado no prato Preto da balança. No branco, cabe todo o resto. p az.