Notas prévias e importantes:
1º Este texto – e os que eventualmente lhe seguirão –, é um exercício de criatividade. Não pretende, nem poderá, retratar situações reais.
2º Este texto não existe fora da cabeça de quem o escreveu e esvanece no momento em que quem o lê termina cada palavra.
3º NÃO ACONSELHO NINGUÉM AO SUICÍDIO. Na minha opinião, é sempre melhor VIVER. Não procuro com este texto – ou outros –, levar, conduzir, apoiar ou encorajar o suicídio de quem quer que seja.
4º Se te queres matar, não deixes na carta que fui eu quem to aconselhou. Procura ajuda. VIVE!
Suicídio (sui = a si mesmo; caedes = acção de matar), é a acção de pôr termo, de forma voluntária e consciente, à própria vida.
Lembro-me de alguém ter dito que se uma coisa merece ser feita, merece ser bem feita. Por lealdade ao objecto bem feito, bem executado do início ao fim, devemos uma consensualidade quanto ao cuidado posto na sua criação. Pode não se gostar, pode não se aprovar mas, perante uma obra perfeita, há sempre, ou deveria haver, o reconhecimento do trabalho, do esmero, da honestidade e do carácter dedicado de quem a produz. Perante uma afirmação, uma tomada de posição ou uma acção, efémera ou perene, deverá o que a toma ou empreende, adoptar idêntica atitude de seriedade e rigor. Para o suicida, esta máxima assume preponderância uma vez que pressupõe o seu último acto e a forma que escolheu para ser lembrado.
Se achas que a tua vida merece um fim, se pensas ser essa a única via para apaziguares os fantasmas que te assombram; se essa é a única forma de desligares o filme que trazes na cabeça, que te interrompe os dias e te arranca do sono; se só assim susterás a voz que te compele a matar, a fazer mal aos que amas que não sabem que és a sua maior ameaça; se esse é o grito que vai acabar com toda a indiferença que te rodeia; se entendes que assim resolverás os problemas dos que amas; se assim te libertas daquele que mais desprezas; se optas por não resistir à pancada que te dão, às barreiras que se te erguem; se estás farto; se tens tudo e nada te dá prazer e nada mais resta que impores-te a morte, valerá a pena fazer a coisa bem feita.
Serão muitas as formas de pôr termo à própria vida. Seguramente haverá uma forma para cada tipo de personalidade. Mesmo no suicídio podemos encontrar traços de personalidade bem vincados. Os valentes que encaram o fim de olhos abertos e acolhem a dor que chega com bravura; os temerosos que procuram alhear-se do fim; os organizados que tratam de todos os detalhes que conduzem ao fim; os precavidos que acertam as pontas soltas da vida antes dela se separarem; os populares que escolhem a maior solidão para encontrarem o fim… Outros haverá que, sendo únicos na sua forma de viver, providenciarão a sua morte de uma forma própria e igualmente única. Neste manual encontrarás algumas, poucas, formas de se pôr termo à vida. Nenhuma é nova ou inusitada, são formas que se podem apelidar de consagradas.
Nos posts seguintes, poderás ficar a saber a forma de melhorar a eficácia do acto e o que poderás sentir, enquanto sentires.
1º Este texto – e os que eventualmente lhe seguirão –, é um exercício de criatividade. Não pretende, nem poderá, retratar situações reais.
2º Este texto não existe fora da cabeça de quem o escreveu e esvanece no momento em que quem o lê termina cada palavra.
3º NÃO ACONSELHO NINGUÉM AO SUICÍDIO. Na minha opinião, é sempre melhor VIVER. Não procuro com este texto – ou outros –, levar, conduzir, apoiar ou encorajar o suicídio de quem quer que seja.
4º Se te queres matar, não deixes na carta que fui eu quem to aconselhou. Procura ajuda. VIVE!
Suicídio (sui = a si mesmo; caedes = acção de matar), é a acção de pôr termo, de forma voluntária e consciente, à própria vida.
Lembro-me de alguém ter dito que se uma coisa merece ser feita, merece ser bem feita. Por lealdade ao objecto bem feito, bem executado do início ao fim, devemos uma consensualidade quanto ao cuidado posto na sua criação. Pode não se gostar, pode não se aprovar mas, perante uma obra perfeita, há sempre, ou deveria haver, o reconhecimento do trabalho, do esmero, da honestidade e do carácter dedicado de quem a produz. Perante uma afirmação, uma tomada de posição ou uma acção, efémera ou perene, deverá o que a toma ou empreende, adoptar idêntica atitude de seriedade e rigor. Para o suicida, esta máxima assume preponderância uma vez que pressupõe o seu último acto e a forma que escolheu para ser lembrado.
Se achas que a tua vida merece um fim, se pensas ser essa a única via para apaziguares os fantasmas que te assombram; se essa é a única forma de desligares o filme que trazes na cabeça, que te interrompe os dias e te arranca do sono; se só assim susterás a voz que te compele a matar, a fazer mal aos que amas que não sabem que és a sua maior ameaça; se esse é o grito que vai acabar com toda a indiferença que te rodeia; se entendes que assim resolverás os problemas dos que amas; se assim te libertas daquele que mais desprezas; se optas por não resistir à pancada que te dão, às barreiras que se te erguem; se estás farto; se tens tudo e nada te dá prazer e nada mais resta que impores-te a morte, valerá a pena fazer a coisa bem feita.
Serão muitas as formas de pôr termo à própria vida. Seguramente haverá uma forma para cada tipo de personalidade. Mesmo no suicídio podemos encontrar traços de personalidade bem vincados. Os valentes que encaram o fim de olhos abertos e acolhem a dor que chega com bravura; os temerosos que procuram alhear-se do fim; os organizados que tratam de todos os detalhes que conduzem ao fim; os precavidos que acertam as pontas soltas da vida antes dela se separarem; os populares que escolhem a maior solidão para encontrarem o fim… Outros haverá que, sendo únicos na sua forma de viver, providenciarão a sua morte de uma forma própria e igualmente única. Neste manual encontrarás algumas, poucas, formas de se pôr termo à vida. Nenhuma é nova ou inusitada, são formas que se podem apelidar de consagradas.
Nos posts seguintes, poderás ficar a saber a forma de melhorar a eficácia do acto e o que poderás sentir, enquanto sentires.
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