Acordei e não era amanhã. Abri os olhos e não havia mais nada.
Custa levantar se a viagem é truncada.
Para quê comer se logo vamos morrer?
Para quê ler se logo o vamos esquecer?
Deixar legado,
Seguir o pregado.
Tudo vão, tudo triste,
Quando mais nada existe.
Abro os olhos e tudo vejo,
Matéria, memórias, desejo.
É o amanhã reencontrado,
Ao ontem abraçado.
Perdi o hoje, mas tudo bem.
Pois a perda faz alguém
Forte e destemido,
Perante o nada, ‘invencido’.
Custa levantar se a viagem é truncada.
Para quê comer se logo vamos morrer?
Para quê ler se logo o vamos esquecer?
Deixar legado,
Seguir o pregado.
Tudo vão, tudo triste,
Quando mais nada existe.
Abro os olhos e tudo vejo,
Matéria, memórias, desejo.
É o amanhã reencontrado,
Ao ontem abraçado.
Perdi o hoje, mas tudo bem.
Pois a perda faz alguém
Forte e destemido,
Perante o nada, ‘invencido’.
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