Este é um rascunho, terá erros. Façam-mos notar, por favor. p az Mal abrigada debaixo de uma sacada, uma mulher molhada, vê parar à sua frente, uma carrinha de caixa aberta. Chovia copiosamente, e ela, desprevenida, a meio do caminho entre qualquer sítio e algum lugar, aguardava, talvez já tarde, que espraiasse. Reparou que na carrinha seguia um homem de bigode, camisa aberta e volta de ouro com a face de Cristo coroado de espinhos pendendo, galhardete do SLB pendurado no retrovisor, ouvindo o CD do Zé Cabra. Atrás, na caixa de carga aberta, encolhia-se num dos cantos, uma mulher de aspecto miserável. Não que fosse miserável; era jovem e bonita. Mas tinha a roupa ensopada, o cabelo ensarilhado e escorrido e estava toda encolhida a um canto, quase amarrotada. Quer por demorar o semáforo a virar, ou simplesmente, por chover e o tempo passar mais devagar, a carrinha demorou a arrancar, permitindo uma troca cúmplice de olhar entre duas compagnon de route, íntimas confidencias silenciosas e